sábado, 6 de setembro de 2008

Ainda vou infartar

Não sei que horas são, mas escuto um barulho ensurdecedor que atinge o meu sistema nervoso e faz com que eu pule da cama, olho no celular e vejo, seis horas da manhã, minha cabeça dói, tenho que levantar tomar café me arrumar, dobrar kimono preparar o lanche, ufá. Quantas cobranças chego ao trabalho atrasado como sempre. Passo cartão subo a rampa reclamações e defeitos e mais reclamações, a minha cabeça dói preciso de um remédio, logo esta dor vai passar.
Mais um café, preciso comer, (preciso crescer), como no tempo estimado 15 minutos, escovar os dentes conversar com os amigos, subi a rampa em direção a (minha sala), ambiente frio chegar arrepiar quem ligou este maldito ar condicionado, me sento, planilhas, o telefone toca, comparecer a que setor, ligar em qual ramal? Vou beber água, minha garrafa está vazia, vou até o bebedor, encho a garrafa, sento bebo um gole de água. Aparece a minha porta, um sujeito baixinho que reclama das planilhas, digo que estão corretas, ele se vira reclamando, outra vez o telefone, a telefonista me anuncia, preciso comer, preciso crescer, preciso ler, preciso estudar, o quanto eu preciso? Leio os jornais, já é hora do almoço, Preciso comer...