quarta-feira, 23 de julho de 2008

Tempo mano velho.

Só quando crescemos e nós tornamos (responsáveis) é que percebemos o quanto deixamos a vida e seu cotidiano tomar conta da nossa vida que deixa de ser nossa e começa a ser consumida, Hoje enquanto esperava por uma pizza por mais de 40 min e algumas reclamações na pizzaria já danado da vida resolvi ir até o portão esperar o tal entregador.
Parado no portão olhei a minha rua, enfrente o portão da creche, onde jogávamos três dentro três fora, gol a gol, bobinho e outras diversas coisas que crianças fazem, olhei para o lado direito, onde moravam os caras mais engraçados e que receberam mais apelidos, porém a rua estava vazia escura quase morta, já do lado esquerdo em direção ao fim da rua (que eu não entendo por que se chama fim da rua já que rua não é sem saída). Já se passava das 21:50, quando vi alguns moleques na faixa de 13 á 15 anos encostados no muro boné virado para traz conversando, na rua duas pedras de cada lado um espaço de cinco pés pequenos e a brincadeira de golzinho eram os menores, jogando aquela bola incansável, é lá estava tudo o que eu queria ser aquele momento por um minuto aquela nostalgia tomou conta de mim.
Consegui lembra com detalhes de fatos da minha infância que me trouxeram de volta aquele sentimento de paz aquele sorriso e calmaria, lembrei de todas as brincadeiras, gol a gol, golzinho, três dentro, bolinha de gude, pega- pega, e até das artes bomba na caixa de correio das velhas que não queriam devolver a bola, a este tempo que saudade!